quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Módulo 4 – A EUROPA NOS SÉCULOS XVII E XVIII – SOCIEDADE, PODER E DINÂMICAS COLONIAIS

Módulo 4 – A EUROPA NOS SÉCULOS XVII E XVIII – SOCIEDADE, PODER E DINÂMICAS COLONIAIS
 Orientação Geral:
 O módulo 4 proporciona o estudo da sociedade e do poder político na Europa moderna, em articulação com a disputa colonial, devendo ser desenvolvido de acordo com a seguinte orientação:
- evidenciar a afirmação do Estado na época moderna e a organização social que o sustenta, distinguindo os modelos absoluto e parlamentar;
- sensibilizar para a matriz mercantilista da afirmação do capitalismo europeu, integrando nesse processo os conflitos políticos e as disputas coloniais entre Estados;
 - salientar o dinamismo cultural europeu dos séculos XVII e XVIII e as mudanças de mentalidade que lhe estão associadas;
 - sublinhar o processo de reforço do poder do Estado e as tentativas de modernização económica e social em Portugal, nos séculos XVII e XVIII.
Tempo previsto: 30 aulas, sendo de aprofundamento os pontos 2.1., 3. e 4.2., para os quais deverão ser reservadas 20 aulas.
Conhecimentos do Ensino Básico considerados como suporte: O Império Português e a concorrência internacional; a Restauração; Absolutismo e Mercantilismo numa sociedade de ordens.
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Na sequência da actividade desenvolvida, relevam-se as seguintes aprendizagens:
 - reconhecer nas crises demográficas um factor de agravamento das condições do mundo rural e de perturbação da tendência de crescimento da economia europeia;
 - **compreender os fundamentos da organização político-social do Antigo Regime e as expressões que a mesma assumiu;
- **compreender a importância da afirmação de parlamentos numa Europa de Estados absolutos; - **compreender que o equilíbrio político dos Estados no sistema internacional dos séculos XVII e XVIII se articula com o domínio de espaços coloniais;
- **reconhecer, nas práticas mercantilistas, modos de afirmação das economias nacionais; - identificar o poder social da burguesia nos finais do século XVIII como resultado dos dinamismos mercantis e da aliança com a realeza na luta pelo fortalecimento do poder real;
- **relacionar a formação de um mercado nacional e o arranque industrial ocorridos em Inglaterra com a transformação irreversível das estruturas económicas;
 - **compreender a influência das relações internacionais nas políticas económicas portuguesas e na definição do papel de Portugal no espaço europeu e atlântico;
 - **valorizar o contributo dos progressos do conhecimento e da afirmação da filosofia das Luzes para a construção da modernidade europeia.
 *Conceitos/**Aprendizagens estruturantes

Módulo 5 – O LIBERALISMO – IDEOLOGIA E REVOLUÇÃO, MODELOS E PRÁTICAS NOS SÉCULOS XVIII E XIX

Módulo 5 – O LIBERALISMO – IDEOLOGIA E REVOLUÇÃO, MODELOS E PRÁTICAS NOS SÉCULOS XVIII E XIX
 Orientação geral: O módulo 5 centra-se no processo de afirmação do liberalismo, entre os séculos XVIII e XIX, devendo ser desenvolvido de acordo com a seguinte orientação:
- evidenciar os processos de transformação revolucionária das sociedades de Antigo Regime e a construção de uma nova ordem política e social na viragem do sec. XVIII para o sec. XIX;
- relevar, das revoluções liberais, a aquisição de conceitos e de instrumentos definidores da vida política contemporânea;
- integrar o processo de implantação do liberalismo em Portugal nas sucessivas vagas revolucionárias da primeira metade do século XIX, destacando a sua especificidade;
 - sensibilizar para a relevância da livre expressão individual e para a valorização da identidade nacional inerentes ao romantismo.
Tempo previsto: 26 aulas, sendo de aprofundamento os pontos 4. e 5.1., para os quais serão reservadas 16 aulas.
 Conhecimentos do Ensino Básico considerados como suporte: O triunfo das revoluções liberais.
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Na sequência da actividade desenvolvida, relevam-se as seguintes aprendizagens:
- **identificar revolução como momento de ruptura e de mudança irreversível de estruturas;
- **compreender o fenómeno revolucionário liberal como afirmação da igualdade de direitos e da supremacia do princípio da soberania nacional sobre o da legitimidade dinástica;
- **analisar a interacção dos factores que convergiram no processo revolucionário português;
- **relacionar a desarticulação do sistema colonial luso-brasileiro e a questão financeira com a dinâmica de transformação do regime em Portugal;
- **distinguir na persistência das estruturas arcaicas da sociedade portuguesa um factor de resistência à implantação do liberalismo; - reconhecer que a ideologia liberal, resultante de uma longa maturação, se consolida no período de estabilização posterior ao processo revolucionário;
 - identificar as alterações da mentalidade e dos comportamentos que acompanharam as revoluções liberais; - **valorizar a consciencialização da universalidade dos direitos humanos, a exigência de participação cívica dos cidadãos e a legitimidade dos anseios de liberdade dos indivíduos e dos povos.

 *Conceitos/**Aprendizagens estruturantes

Módulo 6 - A CIVILIZAÇÃO INDUSTRIAL – ECONOMIA E SOCIEDADE; NACIONALISMOS E CHOQUES IMPERIALISTAS

Módulo 6 - A CIVILIZAÇÃO INDUSTRIAL – ECONOMIA E SOCIEDADE; NACIONALISMOS E CHOQUES IMPERIALISTAS
 Orientação Geral:
O módulo 6, estende-se num horizonte temporal de meados do século XIX à Primeira Grande Guerra, devendo ser desenvolvido de acordo com a seguinte orientação:
- evidenciar, no processo de expansão do capitalismo industrial, o efeito potenciador da mundialização da economia e da desigualdade de desenvolvimento entre os países;
 - salientar as contradições da sociedade industrial e burguesa, geradoras do aparecimento e desenvolvimento das propostas socialistas;
 - sensibilizar para as duas tendências associadas ao desenvolvimento da ideia nacional: a valorização do Estado-nação e o desenvolvimento de tendências imperialistas;
- destacar a importância das transformações da civilização industrial na alteração das condições de produção cultural;
 - evidenciar as consonâncias e os desfasamentos entre a realidade portuguesa e o contexto internacional.
Tempo previsto: 34 aulas, sendo de aprofundamento os pontos 1.3., 2.2., 4. e 5., para os quais serão reservadas cerca de 22 aulas.
Aprendizagens do Ensino Básico consideradas como suporte: A revolução agrícola e o arranque da revolução industrial.
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Na sequência da actividade desenvolvida, relevam-se as seguintes aprendizagens:
- relacionar a dinâmica do crescimento industrial com o carácter cumulativo dos progressos técnicos e a exigência de novas formas de organização do trabalho;
- **relacionar os desfasamentos cronológicos da industrialização com as relações de domínio ou de dependência estabelecidas a nível mundial; - reconhecer as características das crises do capitalismo liberal;
 - **relacionar o papel da burguesia, como nova classe dirigente, com a expansão da indústria, do comércio e da banca;
- **identificar as oportunidades oferecidas pelo capitalismo oitocentista à formação de uma nova classe média;
 - **reconhecer, nas formas que o movimento operário assumiu, a resposta à questão social do capitalismo industrial;
 - filiar a afirmação do movimento das nacionalidades no ideário das revoluções liberais;
- relacionar as rivalidades e a partilha coloniais com a vontade de domínio político e com a necessidade de mercados de bens e de capitais por parte dos Estados;
 - **integrar o processo de industrialização portuguesa no contexto geral, identificando os factores que a limitaram;
 - **compreender as condições em que ocorreu o esgotamento do liberalismo monárquico e o fortalecimento do projecto republicano de transformação social e política;
- **caracterizar o movimento de renovação no pensamento e nas artes de finais de século;
- valorizar a afirmação dos regimes demoliberais, não obstante a permanência de formas de discriminação.

 *Conceitos/**Aprendizagens estruturantes

sábado, 9 de agosto de 2014

6.5.OS CAMINHOS DA CULTURA


5. Os caminhos da cultura
- A confiança no progresso científico; avanço das ciências exactas e emergência das ciências sociais.
A progressiva generalização do ensino público.
 - O interesse pela realidade social na literatura e nas artes - as novas correntes estéticas na viragem do século.
- Portugal: o dinamismo cultural do último terço do século.

Positivismo Cientismo Impressionismo Realismo Simbolismo Arte Nova

6.4.PORTUGAL UMA SOCIEDADE CAPITALISTA INDEPENDENTE

4. Portugal, uma sociedade capitalista dependente 
- A Regeneração entre o livre-cambismo e o proteccionismo (1850-80): o desenvolvimento de infra- -estruturas; a dinamização da actividade produtiva; a necessidade de capitais e os mecanismos da dependência. 
- Entre a depressão e a expansão (1880-1914): a crise financeira de 1880-90 e o surto industrial de final de século. 
- As transformações do regime político na viragem do século: os problemas da sociedade portuguesa e a contestação da monarquia; a solução republicana e parlamentar - a Primeira República. 

Regeneração*

6.3.EVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA NACIONALISMO E IMPERIALISMO

3. Evolução democrática, nacionalismo e imperialismo
3.1. As transformações políticas
 - A evolução democrática do sistema representativo; os excluídos da democracia representativa.
 - As aspirações de liberdade nos Estados autoritários e os movimentos de unificação nacional.
3.2. Os afrontamentos imperialistas: o domínio da Europa sobre o Mundo.

Sufrágio universal Demoliberalismo* Imperialismo* Colonialismo* Nacionalismo
Túmulo do Soldado Desconhecido Memória | Batalha, Mosteiro de Nossa Senhora da Vitória
Homenagens aos soldados desconhecidos
ILUSTRAÇÃO PORTUGUESA, N. 791, 16.04.1921, P. 244.

Em 1921, no dia 9 de Abril, seriam depositados no Templo da Pátria, criado no Mosteiro de Nossa Senhora da Vitória, dois soldados portugueses não identificados, provenientes das frentes europeia e africana, simbolizando os heróis anónimos que o conflito vitimou. Instalados na Sala do Capítulo do mosteiro, são, desde então, acompanhados pela “Chama Eterna” da Pátria, pelo simbólico Cristo das Trincheiras e por uma guarda permanente do Exército.

6.2.A SOCIEDADE INDUSTRIAL E URBANA

2. A sociedade industrial e urbana
2.1. A explosão populacional; a expansão urbana e o novo urbanismo; migrações internas e emigração.
2.2. Unidade e diversidade da sociedade oitocentista 
- A condição burguesa: proliferação do terciário e incremento das classes médias; valores e comportamentos.
 - A condição operária: salários e modos de vida. 
Associativismo e sindicalismo; as propostas socialistas de transformação revolucionária da sociedade.

Explosão demográfica* Profissão liberal Consciência de classe Sociedade de classes* Proletariado Movimento operário* Socialismo* Marxismo* Internacional operária

6.1.AS TRANSFORMAÇÕES ECONÓMICAS NA EUROPA E NO MUNDO


1. As transformações económicas na Europa e no Mundo
1.1. A expansão da revolução industrial - Novos inventos e novas fontes de energia; a ligação ciência- -técnica.
- Concentração industrial e bancária; racionalização do trabalho.
1.2. A geografia da industrialização - A hegemonia inglesa. A afirmação de novas potências; a permanência de formas de economia tradicional.
1.3. A agudização das diferenças 
- A confiança nos mecanismos auto-reguladores do mercado. 
As crises do capitalismo. 
- O mercado internacional e a divisão internacional do trabalho. 

Progressos cumulativos Capitalismo industrial* Estandardização Livre-cambismo Crise cíclica

5.5.O LEGADO DO LIBERALISMO NA PRIMEIRA DO SÉCULO XIX

5. O legado do liberalismo na primeira metade do século XIX
5.1. O Estado como garante da ordem liberal; a secularização das instituições; o cidadão, actor político. 
O direito à propriedade e à livre iniciativa. 
Os limites da universalidade dos direitos humanos: a problemática da abolição da escravatura. 
5.2. O romantismo, expressão da ideologia liberal: revalorização das raízes históricas das nacionalidades; exaltação da liberdade; a explosão do sentimento nas artes plásticas, na literatura e na música.

Liberalismo económico*
Romantismo
Época contemporânea

5.4.A IMPLANTAÇÃO DO LIBERALISMO EM PORTUGAL

4. A implantação do liberalismo em Portugal 
4.1. Antecedentes e conjuntura (1807 a 1820). 
4.2. A revolução de 1820 e as dificuldades de implantação da ordem liberal (1820-1834); precariedade da legislação vintista de carácter socioeconómico; desagregação do império atlântico. 
Constituição de 1822 e Carta Constitucional de 1826. 
4.3. O novo ordenamento político e socioeconómico (1834- -1851): importância da legislação de Mouzinho da Silveira e dos projectos setembrista e cabralista.

 Carta constitucional* Vintismo Cartismo Setembrismo Cabralismo

5.3.A GEOGRAFIA DOS MOVIMENTOS REVOLUCIONÁRIOS NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XIX: AS VAGAS REVOLUCIONÁRIAS LIBERAIS E NACIONAIS


3. A geografia dos movimentos revolucionários na primeira metade do século XIX: as vagas revolucionárias liberais e nacionais.

5.2.A REVOLUÇÃO FRANCESA- PARADIGMA DAS REVOLUÇÕES LIBERAIS E BURGUESAS

2. A revolução francesa – paradigma das revoluções liberais e burguesas
2.1. A França nas vésperas da revolução.
2.2. Da Nação soberana ao triunfo da revolução burguesa: a desagregação da ordem social de Antigo Regime; a monarquia constitucional; a obra da Convenção; o regresso à paz civil e a nova ordem institucional e jurídica.

Monarquia constitucional* Soberania nacional* Sistema representativo* Estado laico Sufrágio censitário

5.1. A REVOLUÇÃO AMERICANA- UMA REVOLUÇÃO FUNDADORA

1. A revolução americana, uma revolução fundadora
- Nascimento de uma nação sob a égide dos ideais iluministas.

Revolução liberal* Constituição*

4.4.CONSTRUÇÃO DA MODERNIDADE EUROPEIA

4. Construção da modernidade europeia
4.1. O método experimental e o progresso do conhecimento do homem e da natureza.
4.2. A filosofia das Luzes: apologia da razão, do progresso e do valor do indivíduo; defesa do direito natural, do contrato social e da separação dos poderes.
4.3. Portugal - o projecto pombalino de inspiração iluminista: modernização do Estado e das instituições; ordenação do espaço urbano; a reforma do ensino.

Iluminismo*

4.3. TRIUNFO DOS ESTADOS E DINÂMICAS ECONÓMICAS NOS SÉCULOS XVII E XVIII

3. Triunfo dos Estados e dinâmicas económicas nos séculos XVII e XVIII
 3.1. Reforço das economias nacionais e tentativas de controlo do comércio; o equilíbrio europeu e a disputa das áreas coloniais. 
3.2. A hegemonia económica britânica: condições de sucesso e arranque industrial. 
3.3. Portugal – dificuldades e crescimento económico
 - Da crise comercial de finais do século XVII à apropriação do ouro brasileiro pelo mercado britânico. 
- A política económica e social pombalina. 
A prosperidade comercial de finais do século XVIII.

Capitalismo comercial* Proteccionismo* Mercantilismo* Balança comercial* Exclusivo colonial Companhia monopolista Comércio triangular Tráfico negreiro Bandeirante Manufactura Bolsa de Valores Mercado nacional Revolução industrial*

4.2.A EUROPA DOS ESTADOS ABSOLUTOS E A EUROPA DOS PARLAMENTOS

2. A Europa dos Estados absolutos e a Europa dos parlamentos
2.1. Estratificação social e poder político nas sociedades de Antigo Regime 
- A sociedade de ordens assente no privilégio e garantida pelo absolutismo régio de direito divino. Pluralidade de estratos sociais, de comportamentos e de valores. 
Os modelos estéticos de encenação do poder.
- Sociedade e poder em Portugal: preponderância da nobreza fundiária e mercantilizada. 
Criação do aparelho burocrático do Estado absoluto no século XVII. 
O absolutismo joanino. 
2.2. A Europa dos parlamentos: sociedade e poder político
- Afirmação política da burguesia nas Províncias Unidas, no século XVII.
Grotius e a legitimação do domínio dos mares.
 - Recusa do absolutismo na sociedade inglesa; Locke e a justificação do parlamentarismo.
Antigo Regime* Monarquia absoluta* Ordem/estado* Estratificação social* Mobilidade social Sociedade de corte Parlamento*

4.1.POPULAÇÃO DA EUROPA NOS SÉCULOS XVII E XVIII: CRISES E CRESCIMENTO

1. População da Europa nos séculos XVII e XVIII: crises e crescimento

Crise demográfica
Economia pré-industrial*

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

MEMÓRIA - LISBOA,CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

Portaria de 9 Abril de 1920-Publicada pelos Ministérios da Guerra, Marinha e das Colónias, a Comissão do Monumento Nacional aos Mortos da Grande Guerra em Lisboa
Comissão do Monumento Nacional aos Mortos da Grande Guerra Memória | Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa
O Presidente da República no lançamento da primeira pedra de construção do monumento aos mortos da Grande Guerra, a 9 de Abril de 1920I
ILUSTRAÇÃO PORTUGUESA, N.739, 19.04.1920, P.279.

Organizada por portaria de 9 de Abril de 1920, publicada pelos ministérios da Guerra, da Marinha e das Colónias, a Comissão do Monumento Nacional aos Mortos da Grande Guerra destinava-se a angariar fundos para assegurar a construção de monumentos memoriais, tendo desempenhado um papel de relevo na edificação do Monumento Nacional aos Mortos da Grande Guerra em Lisboa.
Túmulo do Soldado Desconhecido Memória | Batalha, Mosteiro de Nossa Senhora da Vitória
Homenagens aos soldados desconhecidos 
ILUSTRAÇÃO PORTUGUESA, N. 791, 16.04.1921, P. 244.

 Em 1921, no dia 9 de Abril, seriam depositados no Templo da Pátria, criado no Mosteiro de Nossa Senhora da Vitória, dois soldados portugueses não identificados, provenientes das frentes europeia e africana, simbolizando os heróis anónimos que o conflito vitimou.
Instalados na Sala do Capítulo do mosteiro, são, desde então, acompanhados pela “Chama Eterna” da Pátria, pelo simbólico Cristo das Trincheiras e por uma guarda permanente do Exército.
 Monumento Nacional aos Mortos da Grande Guerra Memória | Lisboa, Avenida da Liberdade Inauguração do Monumento Nacional aos Mortos na Grande Guerra no 13.º aniversário do armistício.
ILUSTRAÇÃO, N. 142, 15.11.1931, P.19.

 Inaugurado em Novembro de 1931, foi projectado por Guilherme Rebelo de Andrade e Carlos Rebelo de Andrade, com esculturas de Maximiano Alves. De cada lado da base dois colossos sustentam com esforço a figura da Pátria, que coroa um soldado das trincheiras, ajoelhado de frente. Inscreve-se na pedra a frase da autoria do poeta-soldado Augusto Casimiro: “Ao serviço da Pátria/ O esforço da Grei”.
 O Monumento projectado por Teixeira Lopes 

 Projectado pelo escultor Teixeira Lopes, foi inaugurado em Novembro de 1928 por iniciativa da Comissão dos Padrões da Grande Guerra.
Possui um enorme simbolismo, sendo resultado de um grande esforço de preservação da memória dos combatentes que caíram na frente europeia. Constituído por um complexo conjunto escultórico, representa as ruínas de uma igreja gótica e a figura feminina da Pátria, de bandeira e espada na mão, que incita um soldado em presença da figura da Morte.

 Cemitério Militar Português de Richebourg l'Avoué Cemitério | França, Richebourg l'Avoué
Cemitério Português de Richebourg  de IVAN PACHEKA

 Patrocinado pela Comissão Portuguesa das Sepulturas de Guerra, este cemitério português, construído na comuna francesa de Pas-de-Calais nos anos 30, segundo o projecto do arquitecto Tertuliano Lacerda Marques, reúne 1831 militares mortos na frente europeia durante a I Guerra Mundial. Integra ainda um grande memorial, o Altar da Pátria, destinado a revalorizar o ideal do patriotismo e a sacralizar a memória dos que caíram em defesa do país.